Mês vocacional - Ser pai e ser missionário!

Estamos em agosto, mês dedicados às vocações e como no próximo dia 14 celebraremos o Dia dos Pais, apresentamos à você a história de Jorge Aparecido, missionário da Comunidade Canção Nova, locutor e responsável pela TI da Rádio América (e do Sistema Canção Nova de Comunicação, em São Paulo).

Jorge nasceu em 5 de fevereiro de 1967 em São Paulo. É casado com a também missionária, Rosana Palandi. O casal tem quatro filhos: Thales e Isaías, dois no céu (aborto espontâneo) e, ainda, uma filha do coração, Aline Julia, celibatária e membro da Canção Nova. 

Sua experiência pessoal com Deus se deu aos 17 anos, em um retiro de carnaval realizado por um grupo de jovens carismático na cidade de Guaratinguetá (SP).

Passou a buscar, desde então, uma vida em comunidade e um trabalho no qual pudesse dedicar-se integralmente a Deus. Colaborou com Eraldo Matos, músico católico (Banda Cristoatividade, na época) e com a experiência adquirida, passou a ser colaborador da Canção Nova.

Trazia no coração o anseio de criar uma comunidade, mas após uma conversa com “Eto” e Monsenhor Jonas Abib, respectivamente, cofundador e fundador da Canção Nova, e com Diácono Nelsinho Correa, membro da comunidade, compreendeu que precisaria, na verdade, dar passos (com sua esposa) para ingressar na Canção Nova (naquele tempo, casais casados podiam entrar no núcleo da comunidade).

Jorge testemunha que ser pai e missionário comporta desafios e aprendizados:

“Por muitas vezes precisamos estar em missão e, portanto, longe dos familiares. É preciso saber administrar esses momentos. Mas Deus  – garante – sempre proporciona  oportunidades que suprem estas janelas de ausência. Neste momentos, precisamos ser intensos e nos dar por inteiro no tempo que temos. E sempre é recompensador!  O bom em estar em comunidade é que você vai aprendendo com o passar do tempo e com os irmãos que já passaram por algo semelhante”.

O missionário relata que na Canção Nova tem a oportunidade de exercer sua paternidade para com irmãos de comunidade que sentem falta da família, justamente, por terem ofertado a vida a Deus.  E acrescenta: “É ter um olhar paterno para com as situações mais simples, mas que fazem grande diferença”.

“A ausência de pai pode causar grandes distorções ao equilíbrio de uma família e basta olharmos para o mundo e ver quantas famílias estão destruídas pelas consequências que a falta de um pai pode causar”, diz Jorge que perdeu o pai muito jovem e sabe o que é viver se esta referência tão importante. 

Jorge conclui destacando o valor da família e, de modo particular, do pai:

“Sem ela nada se sustenta!” E ensina: “É importante deixar-se conduzir por Deus e, assim como Jesus, mostrar ao próximo o quanto o nosso Pai celeste nos ama e quer que nos tratemos como uma única família”.

Por: Danusa Rego

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