Virtude da Esperança sempre

Precisamos da esperança que não decepciona! Em meio às dificuldades e sofrimentos do tempo presente, Deus nos alimenta, consola e fortifica com a esperança. A virtude  da esperança é uma virtude teologal, pois refere-se diretamente a Deus.

As Virtudes Teologais são infundidas por Deus na alma dos fiéis para serem capazes de agir como filhos do céu e merecer a vida eterna. “São o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano” (Cat 1812-1813).

As tribulações da vida não apagam a esperança, ao contrário, fazem com que esta desperte com uma força admirável e nos empurre para frente, sempre nos mostrando que ainda há possibilidades.

A Sagrada Escritura afirma isso quando diz: “A tribulação produz a perseverança; a perseverança, a fidelidade provada; e a fidelidade provada, a esperança. E a esperança não decepciona” (Rm 5,3-5a).

A Virtude da Esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as para ordená-las ao Reino dos Céus; protege contra o desânimo; dá alento em todo o esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da Caridade” (Cat 1818).

Diante de muitas situações difíceis, a esperança se ergue dentro de nós e com a força do Espírito Santo diz: “Tente outra vez; seja mais humilde; reze; não desista, ainda há solução; suporte com paciência… Ela coloca sempre à nossa frente novas possibilidades. A Virtude da Esperança nos mostra o sentido da vida, alimenta a nossa fé e nos conduz à caridade.

Diariamente, Deus renova na vida de seus amados filhos, a graça da esperança. A nós cabe acolhê-la. Isso se dá através dos Sacramentos, da oração, da própria Palavra de Deus e da voz de Deus em nosso coração que continuamente nos diz: “Levanta e anda!”.

São Paulo nos fala na carta aos Romanos: “Que o Deus da esperança vos cumule de alegria e de paz na fé” (Rm 15,13), por isso, temos a certeza de que a alegria e a paz são frutos diretos da esperança. Não devemos ter medo de falar de esperança e com o nosso testemunho contagiar o mundo com a alegria e a paz que vêm de Deus.

“A Igreja não pode fazer, no mundo, uma doação melhor do que dar-lhe esperança, não esperanças humanas, efêmeras, econômicas ou políticas, sobre as quais ela não tem competência específica, mas esperança pura e simples, aquela que, mesmo sem o saber, tem por horizonte a eternidade e por avalista Jesus Cristo e a sua Ressurreição. Essa esperança servirá também de mola para todas as outras legítimas esperanças humanas.”

Comentários

↑ topo