Como viver a vida de solteira hoje em dia?
Se você é uma das mulheres que vivem se perguntando por que estão solteiras e qual a sua vocação, este texto então é para você. Hoje muitas mulheres se preocupam com isso e esquecem de cuidar de si primeiro e aproveitar o seu tempo de solteira.
Antes de falar sobre ser “solteira”, vamos falar um pouco sobre “Mulher”. São Josemaria Escrivá comenta que a mulher está destinada a levar para a sociedade um pouco de sua ternura, sua generosidade incansável, seu amor, sua piedade e sua capacidade de intuição. Mas para cumprir essa missão ela tem que conhecer sua própria personalidade sem se deixar levar pela imitação ou pelo que os outros falam. Você só saberá qual a sua vocação se seguir o caminho que Deus escolheu para você, sendo fiel e realizando a plenitude da personalidade feminina.
Ainda conforme São Josemaria Escrivá, muitas vezes a mulher não tem certeza se está no caminho certo. E isso acontece por falta de ideias bem determinadas ou de uma inconsciente soberba, em que desejamos ser melhores. E como isso não é possível, nasce um estado de desorientação, de ansiedade, desânimo e tédio. De certo a intimidade com Deus nos ajuda a descobrirmos o sentido da missão que nos foi confiada. Teremos um ideal que se torna divino. Novos horizontes se abrirão à nossa vida.
Ora, se você mulher não silenciar, rezar e organizar a sua vida, como vai descobrir sua vocação? Como vai saber se realmente o matrimônio é a sua vocação? Deus planeja para cada mulher uma vocação, não necessariamente o matrimônio. Se realmente essa é sua vocação, então continuem amando a vontade de Deus, vivendo na intimidade.
Se a sociedade ou os familiares te cobram por estar solteira, comece a observar o que realmente te faz sofrer. Tente entender o que te causa tanto desconforto. Comece a se conhecer. O nosso cérebro é como uma caixa cheia de coisas, com o decorrer da vida palavras e atitudes foram guardadas dentro de você, boas e ruins. A todo momento palavras que escutamos e situações que vivemos trazem à tona uma memória escondida. Portanto, se sabe o que lhe causa sofrimento, fica mais fácil enfrentar as pressões dos familiares e da sociedade.
Dessa forma, cumpra a sua missão como mulher, com suas características femininas. Difunda a sua alegria, seus dons para as pessoas que estão à sua volta, preste serviço a quem necessita e verás em profundidade que é mais mãe do que muitas que são mães apenas fisiologicamente. Pe. Adriano Zandona aborda que o coração de uma mulher se encontra muitas virtudes e belezas que ninguém imaginava carregar.
Portanto, toda mulher tem o papel de amar incondicionalmente e de dar a vida ao próximo, ou seja, quanto mais amor damos mais mulher nos tornamos. Já dizia o Santo Papa João Paulo II: “A dignidade da Mulher é mensurada na medida em que ela ama”.