nasci pra dar certo

Tudo para ontem e em speed

Crescemos com um vídeo-game, seja um Atari (lembra?) ou Wii. Nossa mente foi formada para mudarmos de fase sempre.
Mãos-segurando-um-celular
Crescemos na era digital e fomos formados num ambiente superinterativo.
Lembro-me do Street Fight e de como ficava feliz ao chegar ao final do jogo e derrotar os “chefões”, como o Mestre Bison e ver a “final” rolando no vídeo! Era emocionante.
O conto da vida não é bem um mudar de fase sempre! Final feliz não é sucessão de fases apenas, é construção diária e lenta! É espera que sabe esperar. E para nós nós não é fácil esperar. Basta recordar um download de vídeo em Internet discada. Não suportamos esperar, tem que ser logo. O vídeo deve baixar rapidamente! Se indicar que levará dez minutos, nos impacientamos e fechamos a “janela”.
Quantas vezes já fechamos as “janelas” da vida por não saber esperar! Agitamos-nos e queremos respostas rápidas. Porém, é preciso cada vez mais entender o salmo que diz: “Esperando eu esperei no Senhor”. Devemos viver a espera de maneira ativa, fazendo o possível; o que não for possível deixamos a cargo dele, que tudo sabe sobre nós!
Somos muito imediatistas e não gostamos de esperar. Por conta disso, muitas vezes, tornamos o medo e a ansiedade empecilhos à concretização das promessas de Deus em nossa vida. Mas se soubermos lidar com esses sentimentos, conquistaremos as promessas do Senhor no tempo certo!
Muitos esperam de braços cruzados, rezam todos os dias e pedem a Deus a intervenção milagrosa, mas não passa de uma espera, sem esperança, sem atenção. Às vezes, Deus até já enviou o seu pedido, embrulhado numa caixa de presente, bastava você abri-lo, mas, por estar de braços cruzados ignorou a caixa e não tomou posse dos benefícios.
Em razão da ansiedade que trazemos em nosso coração a ideia da imensa vontade de ser feliz, podemos desperdiçar grandes oportunidades, e simplesmente deixamos a vida nos levar a cair na rotina. Recada-se do jingle de uma propaganda de tempos atrás: “550 km, 550 km, para um pouquinho, descansa um pouquinho, 550 km!”
paradas são necessárias, quantas vezes paramos para pensar se estamos felizes ou no caminho certo? Mas como tudo vira uma grande rotina e o cotidiano tem um jeitão de “eterno”, vivemos como dá, conforme as coisas surgem e o mundo gira, assim a vida vai passando… E, sem percebermos, ela já passou… Então sentimos uma nostalgia danada. Portanto, é tempo de parar, esperar e refletir nos passos dados, reorganizar a rota e voltar ao foco: nasci para dar certo!
Lembremos sempre que o amanhã depende de como vivemos hoje, porém, o que espera é a eternidade! Abraçar o que não passa e desejar o eterno!
Vivendo bem o hoje, podemos cada vez mais estar em rede, conectados de maneira inteligente e ativa, e assim trilhar uma feliz estrada.

(Trecho do livro “Nasci pra dar certo”, de Adriano Gonçalves)

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