Violência de jovens

Bons colégios, mesada e carro novo. Tudo o que faz o sonho de consumo de um jovem de classe média. Mas a realidade tem mostrado que isso não basta. Há dez anos, jovens de classe média, em Brasília, atearam fogo em um índio pataxó que dormia no banco de um ponto de ônibus. O índio Galdino não suportou e morreu. Enfim são muitos os casos.

Neste final de semana, jovens de classe média no Rio espancaram uma mulher que também se encontrava em um ponto de ônibus. Felipe Macedo Nery Neto, de 20 anos, Leonardo de Andrade, 21, e Júlio Junqueira, 21 anos, foram presos neste domingo. Os cinco rapazes, todos universitários e moradores de condomínios de luxo da Barra da Tijuca, alegaram que espancaram a doméstica Sirley Dias Carvalho Pinto, de 32 anos, porque acharam que ela era uma prostituta.

“Uma covardia impressionante. Não entendo isso”. A frase do delegado titular da 16ª DP, Carlos Augusto Pinto, acostumado a lidar com crimes, exprime a reação geral diante da violência cometida por um grupo de rapazes de classe média. O problema é que os jovens de hoje estão muito soltos, sem limites. Por isso, estão tão violentos.

O que explica a violência de jovens de classe média?

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